9.12.12

Muralhas de Constantinopla



















As muralhas de Istambul rodearam e protegeram Constantinopla desde a sua fundação como nova capital do Império Bizantino pelo imperador Constantino. Foram a última grande fortificação e uma das mais complexas, com vários prolongamentos e modificações. Foram construídas por Constantino,  e rodearam Constantinopla por todos os lados, protegendo a nova cidade de ataques por mar e por terra. Com o crescimento da cidade, foram construídas as muralhas de Teodósio no século V. Mantiveram-se intactas durante a maior parte do período Otomano, até algumas partes serem desmanteladas  devido ao crescimento da cidade. Muitos troços das muralhas ainda se mantêm, enquanto que outros foram reconstruídos no âmbito de um vasto programa de restauro levado a cabo desde os anos 80 do século XX.

8.10.12

Escavações na cidade antiga de Metropolis






Foram feitas importantes descobertas, principalmente de época romana, na cidade antiga de Metropolis, localizada na vila de Torbalı, na província de Izmir, durante a campanha de escavações deste ano.

Os materiais apresentam datações entre o século XIII a.C. e o século VI d.C., e foram também descobertas dez pequenas áreas de povoamento com vestígios de estruturas.

De entre as numerosas peças encontradas, destacam-se as do período romano, nomeadamente anéis, moedas, medalhas e esculturas, o que aponta para um desenvolvimento significativo da cidade de Metropolis durante esse período.

As escavações arqueológicas na cidade antiga de Metropolis decorrem desde 1989, apesar da sua investigação ter sido iniciada em 1972. Os vestígios mais antigos de Metropolis datam da Idade do Bronze, e o seu nome advém do templo da deusa-mãe, Meter Gallesia, que foi encontrado na área da cidade.

Durante as várias campanhas foram descobertas estruturas de época romana, nomeadamente um teatro, um trilho pedestre, latrinas, dois edifícios habitacionais e termas.

As escavações do ano passado centraram-se na acrópole da cidade, construída numa colina. Várias pedras rectangulares, colunas e epitáfios recolhidos durante as escavações da acrópole, indicam que Metropolis foi o segundo povoado da Anatólia, a seguir a Bodrum, a albergar um templo de Ares, o Deus da guerra na mitologia grega.

A campanha deste ano centrou-se na área em redor da acrópole. O director da escavação, Serdar Aybek, diz existirem duas portas na acrópole, e que o objectivo é averiguar a relação entre ambas. 

Acrescentou que vários objectos foram descobertos em relação com o templo de Ares. "Templos de Ares são raros na Anatólia. Pensa-se que existe um em Bodrum, embora não exista nenhuma evidência física do mesmo. A acrópole de Metropolis alberga um templo de Ares. Em Metropolis existe uma evidência. Descobrimos vários silhares de pedra com nomes inscritos, assim como colunas e epitáfios relacionados com o templo de Ares, o que sugere a existência de um templo de Ares na acrópole. Contudo, ainda não sabemos a sua localização exacta". Acentuando a importância da existência de um templo de Ares numa cidade relativamente pequena como Metropolis, acrescentou: "o templo de Ares é um achado arqueológico raro. Ares é um Deus da guerra. Parece irónico ele ser o patrono de uma cidade pequena como Metropolis. Para Metropolis, contudo, Ares significou algo diferente. Ares era o Deus protector da cidade e não um Deus que lidera uma guerra".

Segundo o director da escavação, ainda só foi escavada uma pequena parte da cidade. "Até agora descobrimos um teatro, um trilho pedestre, um complexo de termas romanas e habitações. Encontramos ainda 40 grutas destinadas ao culto da deusa-mãe".

Na acrópole foi descoberto um selo com hieróglifos semelhante aos selos hititas. Perto de Metropolis, a cerca de 30 quilómetros no sentido sudoeste, situava-se a capital do reino de Arzawa, Apasa ou Abasa (mais tarde Éfeso), que foi conquistada pelos Hititas. Metropolis fez parte do reino helénico de Pergamo, e durante esse período atingiu grande desenvolvimento económico e cultural.

















4.10.12

Turquia quer reaver património e visitou Museu Gulbenkian

A Itália, a Grécia e o Egipto são peritos nestas campanhas, ao contrário da Turquia, que, tendo em curso um programa de pedidos de devolução de antiguidades pelo menos desde o início dos anos 1990, não costuma servir-se de jornais e televisões para pressionar os seus interlocutores. Mas, nos últimos meses, Ancara parece ter mudado de estratégia. As autoridades turcas ligadas à conservação do património estão a pedir a museus em todo o mundo que façam um exame aos seus acervos e determinem em que condições determinadas peças ali chegaram. Ao mesmo tempo, o ministro da Cultura e o director-geral do Património têm falado à imprensa, defendendo os objectivos da campanha, dando conta de vitórias pontuais e apontando a mira a algumas colecções internacionais. Garante a revista britânica The Economist que museus como o Metropolitan (Nova Iorque), o Pergamon (Berlim) e o Louvre (Paris) receberam já a visita de representantes de Ancara, alguns com exigências precisas. O diário norte-americano The New York Times (NYT) não hesita mesmo em escrever na edição do passado domingo que os directores destas instituições se sentem "sitiados" pelas exigências do Governo turco. Foi nesta lista de museus de prestígio que poderiam vir a ser objecto de pedidos de devolução que a Economist de 19 de Maio incluiu o Museu Calouste Gulbenkian, em Lisboa. O director do museu, João Castel-Branco Pereira, confirmou terça-feira que recebeu em Junho dois representantes turcos na sede da fundação, mas que não houve qualquer pedido formal de restituição de peças. "Sabiam exactamente o que procuravam, certamente porque consultaram os nossos catálogos," diz. "Traziam, inclusive, o número de inventário dos fólios que gostariam de ver. Disseram apenas que queriam estudar os documentos e consultar os seus registos." Este lote de documentos é composto por cinco fólios (folhas) soltos dos séculos XV a XVII, uns de um volume do Corão, outros de um manuscrito não-identificado, diz Jorge Rodrigues, responsável pelo acervo de arte islâmica da colecção Gulbenkian. "São todos belíssimos, com iluminuras, mas como são meramente decorativos, sem texto, não é possível determinar a que tipo de obra pertenceriam os que não são do livro sagrado," acrescenta o historiador de arte. O mais importante destes documentos terá sido a página (ou uma das páginas) de abertura de um Corão da segunda metade do século XV, com uma shamsa, "uma representação figurada do sol que teria o sentido simbólico de 'iluminar' os fiéis," explica Rodrigues, acrescentando que a inscrição que lhe está associada a dedica ao seu encomendador, provavelmente o sultão otomano Mehmed II, "O Conquistador", que reinou entre 1451 e 1481. Sem entrar em detalhes, uma fonte oficial da Embaixada da Turquia em Lisboa confirmou o pedido de informações à Gulbenkian, mas garantiu que este nada tem a ver com a campanha a que se referem os artigos da Economist e do New York Times. "A visita ao Museu Gulbenkian foi pedida por Ancara e é de rotina," acrescentou a mesma fonte. "É um procedimento normal no quadro das relações culturais entre países. Todos os países podem fazer este tipo de visitas de rotina." O director do Museu Gulbenkian autorizou o acesso à informação do inventário e, segundo Jorge Rodrigues, foram já enviadas aos representantes turcos imagens digitalizadas dos documentos em causa. "Acho muito bem que um país queira conhecer o património que tem espalhado pelo mundo," diz Castel-Branco Pereira, "mas passar daí a uma exigência será outra coisa, implica uma reflexão."

(Fonte: Público)

31.8.12

Ossos e cerâmica na Casa de Ópera de Ancara

Foi descoberto um crânio e vários outros ossos humanos durante obras de reformulação da Casa de Ópera de Ancara. Os ossos foram descobertos debaixo do palco dessa importante sala de espectáculos, a par de vários fragmentos de cerâmica do período tardo-romano. Segundo a equipa de arqueólogos e de antropólogos do Museu das Civilizações da Anatólia de Ancara, o crânio pertencerá a um homem com idade entre os 25 e os 30 anos, enquanto que os restantes pertencerão a uma mulher cuja idade não foi determinada. 

25.8.12

Família das línguas indo-europeias terá surgido na Anatólia

Um novo estudo sobre a origem da família linguística indo-europeia defende a hipótese de que esta apareceu e se disseminou a partir da região da Anatólia (a actual parte asiática da Turquia), há 8000-9500 anos atrás.
A teoria mais aceite até agora, contrariada por estes investigadores da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), diz que esta família teria surgido milhares de anos mais tarde perto do mar Cáspio (na estepe pôntico-cáspia).
Os investigadores utilizaram métodos desenvolvidos para rastrear a origem geográfica de surtos virais. "Sabendo como os vírus se relacionam entre si, é possível rastreá-los através da sua ascendência e descobrir onde tiveram origem. Aplicámos esse método às línguas." explica Quentin Atkinson, autor principal do estudo agora publicado na "Science".
O investigador do Departamento de Psicologia da Universidade de Auckland trabalhou com equipas europeias e norte-americanas. O estudo analisa o vocabulário básico e a informação geográfica de 103 línguas indo-europeias antigas e contemporâneas. A localização e a antiguidade do antepassado comum é consistente com a hipótese da Anatólia.
É também coerente com a teoria da expansão da agricultura via Balcãs, que chegou à Europa mais ocidental há 5 mil anos. Vai, igualmente, de encontro aos dados que indicam a contribuição das populações daquela zona para o património genético europeu.
Este trabalho é a continuação de um outro estudo publicado em 2003 na "Nature" pela mesma equipa. Naquele, utilizaram métodos da biologia evolutiva para construir uma árvore genealógica das línguas. Já ali contrariaram a teoria mais convencional de que este grupo linguístico teria surgido milhares de anos mais tarde perto do mar Cáspio.
A família indo-europeia engloba numerosas línguas e dialectos da Europa, Irão e do norte da Índia.

(Fonte: Ciência Hoje)

11.5.12

Foi descoberta língua com 2500 anos em Ziyaret Tepe II


Foram descobertas na Turquia provas da existência de uma língua antiga com cerca de 2500 anos, contemporânea do Império Assírio.
Arqueólogos que trabalham em Ziyaret Tepe, o sítio provável da antiga cidade assíria de Tushan, acreditam que essa língua pode ter sido falada por deportados originários da Cordilheira dos Zagros, na fronteira actual com o Irão e Iraque.
Em consonância com uma política largamente praticada no Império Assírio, essas pessoas podem ter sido forçadas a sair das suas terras de origem e a instalar-se no que agora corresponde ao sudeste da Turquia, onde terão construído e cultivado uma nova cidade na fronteira.
A prova material da língua que falariam vem de uma tábua de argila, preservada pelo incêndio que destruiu o palácio de Tushan algures no final do século VIII a.C. Inscrita com caracteres cuneiformes, a tábua é essencialmente uma lista de nomes de mulheres ligadas ao palácio e à administração local assíria.
John MacGinnis, do Instituto McDonald para a Investigação Arqueológica da Universidade de Cambridge, escreveu um artigo sobre esta descoberta no número de Abril do "Journal Of Near Eastern Studies", onde revela que se encontram preservados cerca de 60 nomes. "Um ou dois são assírios, e alguns podem pertencer a outras línguas conhecidas daquele período, tais como a luvita ou lúvia ou hurrita, mas a maioria pertence a uma língua desconhecida. Se a teoria de que os falantes desta língua vieram do oeste do Irão estiver correcta, então poder-se-á avançar para a possibilidade de estarmos perante o primeiro império multi-étnico. Sabemos por fontes documentais que os Assírios fizeram conquistas naquela região. Agora sabemos que existe outra língua, talvez da mesma região, e talvez existam mais evidências da sua existência à espera de serem descobertas."
Ziyaret Tepe localiza-se no rio Tigre, no sudeste da Turquia, e tem sido escavado desde 1997. Trabalhos recentes revelaram que foi o local provável da cidade fronteiriça de Tushan. Pensa-se nomeadamente que os restos de um edifício monumental descoberto em Ziyaret Tepe, é o palácio do governador, construído pelo rei assírio Assurnasirpal II (883 – 859 a.C.).
A tábua foi encontrada no que poderá ter sido a sala do trono do palácio por Dirk Wicke da Universidade de Mainz, que faz parte de uma equipa liderada pelo professor Timothy Matney da Universidade de Akron, no Ohio. Quando um incêndio destruiu o palácio, cerca do ano 700 a.C., a tábua foi cozida, e a maior parte do seu conteúdo do lado anverso foi preservado.
MacGinnis decifrou a tábua e identificou um total de 144 nomes, mas 59 permanecem por decifrar. Os nomes decifrados são não só de línguas do Império Assírio, mas também de outras línguas contemporâneas, incluindo egípcio, elamita, urarteo ou semítico ocidental. Só 15 dos nomes legíveis pertencem a línguas já conhecidas dos historiadores.
O relatório também fornece muitas teorias sobre esta língua misteriosa. Uma delas é que pode ser Shubriano – uma língua indígena falada na área da cidade de Tushan antes da chegada dos Assírios. Pelo que os historiadores sabem, essa língua nunca foi escrita. Acredita-se que tenha existido um dialecto hurrita, que é conhecido e não parece ter nenhuma semelhança com a maior parte dos nomes inscritos na tábua.
Outra teoria é que se trata da língua falada pelos Mushki – um povo que estava a migrar para o leste da Anatólia na altura em que a tábua foi produzida. Esta ideia não parece tão plausível, contudo, poderiam ter-se infiltrado no império ou terem sido capturados, mas os historiadores não possuem evidências para essa hipótese.
A teoria mais convincente é que a língua em questão pode ter sido falada por povos de qualquer ponto do Império Assírio, movidos à força pela administração do império. Essa foi uma prática corrente por parte de muitos reis assírios, especialmente depois do império se ter começado a expandir durante o século IX. "Foi uma aproximação que os ajudou a consolidar poder através da quebra de controlo da élite dominante nas áreas recém-conquistadas," disse MacGinnis. "Se as pessoas fossem deportadas para uma nova localização, estavam totalmente dependentes da administração assíria."
Embora os historiadores saibam que a Cordilheira dos Zagros se localizava numa região invadida e anexada pelos Assírios, permanece até agora como única área sob domínio assírio para a qual não existe nenhuma língua conhecida. Por esse facto, é tentador ligar o texto da tábua a essa região.
Esarhaddon, um rei assírio, referiu-se mesmo a uma língua não identificada, "Mekhraniano", que supostamente emanou de Zagros, mas na prática a região foi provavelmente um retalho de chefados e mais de um dialecto pode ter sido utilizado.
MacGinnis diz também que “a impressão imediata é que os nomes na tábua são de mulheres que pertenciam a uma comunidade isolada".
A tábua encontra-se guardada em Diyarbakır, onde se espera que um dia seja exibida ao público.

(Fonte: Universidade de Cambridge)

Foi descoberta língua com 2500 anos em Ziyaret Tepe I


Lishpisibe, Bisinume e Sasime são alguns dos exóticos nomes de mulheres encontrados numa tábua de argila gravada durante o Império Assírio, há cerca de 2500 anos, e que revelou uma língua até agora desconhecida.
"Sabemos que são nomes de mulheres porque cada um é antecedido pelo símbolo assírio cuneiforme que indica um nome feminino," explicou John MacGinnis, autor do relatório de interpretação da tábua, publicado no número de Abril do "Journal of Near Eastern Studies".
MacGinnis, do Instituto McDonald de Investigação Arqueológica da Universidade de Cambridge, relatou que a tábua foi encontrada em 2009 na estação arqueológica de Ziyaret Tepe, o sítio provável da antiga cidade assíria de Tushan, no sudeste da Turquia. Apresenta uma inscrição no assírio habitual no império, mas o seu conteúdo é uma surpresa. Contém uma lista de 60 nomes relacionados com o palácio de Tushan, residência do governador do Império Assírio no século VIII a.C. Quarenta e cinco dos nomes têm uma origem diferente de qualquer língua conhecida. MacGinnis acrescentou que pela morfologia dos nomes, é óbvio que não correspondem ao Assírio nem ao Aramaico nem a nenhuma outra língua falada no Império Assírio. Indicou ainda que a lista se refere a um grupo de mulheres oriundas de uma região afastada, e que terão sido levadas para o império, possivelmente à força, como era frequente naquela época. "Poderiam proceder da Cordilheira dos Zagros, no Irão", arriscou o professor, já que em outros documentos assírios há uma menção a um idioma chamado "mejranio", que teria sido falado naquela região, então sob domínio assírio, mas do qual não se sabe mais nada.
"Alguns dos nomes lidos são Lishpisibe, Bisinume, Sasime, Anamkuri, Alaqitapi, Rigahe," explicou MacGinnis, que reconhece não ter pistas sobre o tronco linguístico ao qual possam pertencer. "Consultei um especialista, e temos certeza de que não é uma língua persa - ramo a que pertence o Curdo, falado actualmente na região," esclareceu. Será possível, especulou, que esteja relacionada com alguma das diversas línguas faladas actualmente no Cáucaso, e que fazem parte de três troncos linguísticos completamente isolados de qualquer outro idioma. "Agora começa o trabalho dos linguistas modernos que conhecem os idiomas caucásicos e que talvez possam encontrar alguma relação," disse McGinnis.
Algumas tábuas em Assírio procedem da antiga cidade escavada na jazida, mas a descoberta em 2009 foi a única encontrada até agora no palácio, embora MacGinnis acredite que o edifício possa conter outras peças. O que não é possível saber ainda é se será possível encontrá-las, uma vez que parte da jazida ficará submersa quando estiver completa a represa de Ilısu, no rio Tigre, um projecto hidráulico que está há anos em construção, e que inundará uma vasta parte do vale fluvial. "Estamos a trabalhar contra o tempo porque nos restam apenas duas temporadas. O Governo turco disse que podemos continuar os trabalhos durante este ano e no próximo ano, mas depois já não renovarão a permissão," lamentou o professor. A construção da represa, que inundará também o famoso povoado histórico de Hasankeyf e outras jazidas, foi atrasada em parte devido aos protestos internacionais, mas MacGinnis acredita que o Governo turco está decidido a completá-la em breve, por isso quer pôr fim aos trabalhos arqueológicos na região.
A tábua está conservada no museu de Diyarbakır, capital da província turca à qual pertence Ziyaret Tepe.

(Fonte: Midia News)

28.2.12

Tell Tayinat



Tell Ta'yinat é um sítio arqueológico localizado na provincia de Hatay, no sudeste da Tuquia, a cerca de 25 quilómetros de Antakya.
 
Foi um importante centro urbano durante a Idade do Bronze Inicial e pensa-se que é o local da antiga Kunulua, a capital dos reinos Neo-Hititas/Aramean de Unqi e Patina

Foram realizadas escavações em Tell Ta'yinat pela Universidade de Chicago no final dos anos 30. Um dos achados-chave foi um templo, cujo plano lembra as descrições do templo do rei Salomão no Antigo Testamento. Vários palácios de grande dimensão no estilo conhecido como bit-hilani também foram escavados.
 
Novas escavações foram retomadas por uma equipa da Universidade de Toronto em 2004. Escavações no Verão de 2005 revelaram mais do templo da Idade do Ferro, assim como parte do bit-hilanis da Idade do Ferro Inicial II. Foi descoberta quantidade significativa de materiais da Idade do Ferro Inicial I, assim como pequena quantidade de materiais da Idade do Bronze Inicial.

Este sítio localiza-se a cerca de 800 metros do sítio de Tell Atchana, a cidade antiga de Alalakh.


25.2.12

Descoberta bíblia com 1500 anos na Turquia


Tem 1500 anos e é uma das mais antigas bíblias do mundo. A descoberta foi feita na Turquia, depois da polícia ter desmantelado uma rede de venda ilegal de antiguidades em 2000.
Desde então a bíblia, escrita em folhas de couro e que de acordo com os peritos é inteiramente original, foi mantida durante vários anos num cofre-forte de Ancara até ter sido entregue ao Museu Etnográfico de Ancara. A instituição deverá agora restaurá-la para em seguida ser exposta ao público.
O documento, que está avaliado em perto de 20 milhões de euros, é inteiramente escrito em siríaco, um dialeto do aramaico, língua que terá sido falada por Jesus Cristo.
São muitas as vozes que afirmam que esta versão da bíblia é o controverso Evangelho de Barnabé, que contradiz o Novo Testamento e aproxima-se da visão de Jesus da religião islâmica.
O Vaticano já pediu às autoridades turcas para analisar o documento.

(Fonte: Euronews)