Foi descoberto um crânio e vários outros ossos humanos durante obras de reformulação da Casa de Ópera de Ancara. Os ossos foram descobertos debaixo do palco dessa importante sala de espectáculos, a par de vários fragmentos de cerâmica do período tardo-romano. Segundo a equipa de arqueólogos e de antropólogos do Museu das Civilizações da Anatólia de Ancara, o crânio pertencerá a um homem com idade entre os 25 e os 30 anos, enquanto que os restantes pertencerão a uma mulher cuja idade não foi determinada.
31.8.12
25.8.12
Família das línguas indo-europeias terá surgido na Anatólia
Um novo estudo sobre a origem da família linguística indo-europeia defende a hipótese de que esta apareceu e se disseminou a partir da região da Anatólia (a actual parte asiática da Turquia), há 8000-9500 anos atrás.
A teoria mais aceite até agora, contrariada por estes investigadores da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), diz que esta família teria surgido milhares de anos mais tarde perto do mar Cáspio (na estepe pôntico-cáspia).
Os investigadores utilizaram métodos desenvolvidos para rastrear a origem geográfica de surtos virais. "Sabendo como os vírus se relacionam entre si, é possível rastreá-los através da sua ascendência e descobrir onde tiveram origem. Aplicámos esse método às línguas." explica Quentin Atkinson, autor principal do estudo agora publicado na "Science".
O investigador do Departamento de Psicologia da Universidade de Auckland trabalhou com equipas europeias e norte-americanas. O estudo analisa o vocabulário básico e a informação geográfica de 103 línguas indo-europeias antigas e contemporâneas. A localização e a antiguidade do antepassado comum é consistente com a hipótese da Anatólia.
É também coerente com a teoria da expansão da agricultura via Balcãs, que chegou à Europa mais ocidental há 5 mil anos. Vai, igualmente, de encontro aos dados que indicam a contribuição das populações daquela zona para o património genético europeu.
Este trabalho é a continuação de um outro estudo publicado em 2003 na "Nature" pela mesma equipa. Naquele, utilizaram métodos da biologia evolutiva para construir uma árvore genealógica das línguas. Já ali contrariaram a teoria mais convencional de que este grupo linguístico teria surgido milhares de anos mais tarde perto do mar Cáspio.
A família indo-europeia engloba numerosas línguas e dialectos da Europa, Irão e do norte da Índia.
(Fonte: Ciência Hoje)
A teoria mais aceite até agora, contrariada por estes investigadores da Universidade de Auckland (Nova Zelândia), diz que esta família teria surgido milhares de anos mais tarde perto do mar Cáspio (na estepe pôntico-cáspia).
Os investigadores utilizaram métodos desenvolvidos para rastrear a origem geográfica de surtos virais. "Sabendo como os vírus se relacionam entre si, é possível rastreá-los através da sua ascendência e descobrir onde tiveram origem. Aplicámos esse método às línguas." explica Quentin Atkinson, autor principal do estudo agora publicado na "Science".
O investigador do Departamento de Psicologia da Universidade de Auckland trabalhou com equipas europeias e norte-americanas. O estudo analisa o vocabulário básico e a informação geográfica de 103 línguas indo-europeias antigas e contemporâneas. A localização e a antiguidade do antepassado comum é consistente com a hipótese da Anatólia.
É também coerente com a teoria da expansão da agricultura via Balcãs, que chegou à Europa mais ocidental há 5 mil anos. Vai, igualmente, de encontro aos dados que indicam a contribuição das populações daquela zona para o património genético europeu.
Este trabalho é a continuação de um outro estudo publicado em 2003 na "Nature" pela mesma equipa. Naquele, utilizaram métodos da biologia evolutiva para construir uma árvore genealógica das línguas. Já ali contrariaram a teoria mais convencional de que este grupo linguístico teria surgido milhares de anos mais tarde perto do mar Cáspio.
A família indo-europeia engloba numerosas línguas e dialectos da Europa, Irão e do norte da Índia.
(Fonte: Ciência Hoje)
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