29.12.08
Descoberta acidental de duas sepulturas do século VII a.C.
23.11.08
Descoberta de rara estela funerária da Idade do Ferro
26.8.08
Desenterrada na Turquia estátua colossal do imperador Marco Aurélio
16.8.08
Descoberta cabeça colossal de imperatriz romana no sudoeste da Turquia
De acordo com os indícios encontrados, os especialistas acreditam que a peça mostre o rosto de Faustina, a Velha, que foi casada com o imperador Antonino Pio.
A cabeça foi desenterrada de um sítio arqueológico na antiga cidade de Sagalassos, no sudoeste da Turquia, onde, no ano passado, foi encontrada uma estátua gigante do imperador romano Adriano.
A peça de mármore foi encontrada a apenas seis metros de onde a estátua de Adriano foi retirada.
O rosto de Faustina estava virado para baixo, enterrado nas ruínas de termas romanas parcialmente destruídas por um terramoto entre os anos 540 e 620 d.C.
Sagalassos era um centro urbano importante do império romano, mas foi abandonado após ter sido atingido por vários abalos sísmicos.
A equipa liderada pelo arqueólogo Marc Waelkens, da Universidade Católica de Leuven, na Bélgica, tem escavado o local desde 1990.
No início, os arqueólogos suspeitaram que se tratava de uma estátua da mulher de Adriano, Vibia Sabina. Mas ao virarem a cabeça, perceberam que a peça tinha feições muito diferentes das descrições de Sabina.
Segundo os especialistas, tudo indica que a cabeça retrate Faustina, que viveu um casamento de 31 anos com o sucessor e filho adoptivo de Adriano, Antonino Pio.
A imperatriz era muito respeitada principalmente devido a seus trabalhos de caridade.
Há relatos de que depois de sua morte, em 141 d.C, o seu marido a tenha venerado como deusa.
O local onde as estátuas de Faustina e Adriano foram encontradas era provavelmente um frigidarium, um sala com uma piscina de água fria.
28.5.08
Importantes descobertas arqueológicas no Mar de Mármara
Um simpósio está a ser organizado por equipas de investigadores para apresentar os resultados destas escavações levadas a cabo desde 2004 e que vêm trazer uma nova abordagem sobre a história da actual Istambul. Entre as maiores descobertas destacam-se um vasto complexo de cerâmicas, em Sirkeci, no lado europeu, e uma capela bizantina mencionada nos textos antigos, em Üsküdar, no lado asiático. Mas o mais impressionante foi um porto de comércio importante, o “Eleutherion”, fundado no reinado de Teodósio I no século IV. “É um dos lugares arqueológicos náuticos mais importantes de todos os tempos”, afirmou James Delgado, do Instituto de Arqueologia Subaquática da Universidade do Texas, citado pelo "Le Monde". No local é possível observar-se a base de um farol, de um cais, uma igreja do século XII, assim como os restos de pelo menos 31 navios bizantinos, datados do século VI ao século XI. Gökçay estima que uma dezena de outras embarcações ainda se encontrem soterradas. "São o tipo de embarcação que só conhecíamos através de documentos”, precisou Aksel Tibet. No interior desses barcos foram encontradas dezenas de ânforas intactas, mercadorias de toda a espécie, sapatos, utensílios de cozinha, objectos que enriquecem consideravelmente o conhecimento da história da cidade. “Era um dos portos mais importantes da cidade. [A descoberta permite] um avanço na compreensão das ligações e dos recursos comerciais entre o Império Bizantino e o resto do mundo”, explica Gökçay. O objectivo é abrir um museu próximo do lugar para apresentar as descobertas.