A data exacta de construção da cidadela de Ancara é desconhecida, mas terá sido no início do século II a.C. quando os Gálatas dominavam a zona. Esteve sob influência de vários poderes ao longo dos séculos, tendo sido destruída e novamente reparada durante o período romano e bizantino. Integrou o Império Seljúcida em 1073, altura em que terá sido novamente reparada e expandida, e foi também reconstruída diversas vezes durante o Império Otomano .
As muralhas do castelo de Ancara, que outrora rodearam a cidade fortificada e circundam a colina mais alta da cidade, não são visíveis de todos os pontos. As muralhas internas têm 42 torres, e só poucos vestígios dispersos se mantêm das muralhas externas, que rodeiam a parte antiga da cidade com as suas 20 torres.
Quando o antigo território da Galácia foi incorporado no Império Romano em 25 a. C., Ancara tornou-se uma fortaleza romana de grande importância estratégica. Continuou a ser uma proeminente guarnição militar sob o domínio bizantino do Império Romano do Oriente. Localizada no percurso da Estrada Imperial, Ancara foi também de uma importância comercial primordial. Esteve na rota das invasões persas, árabes e sassânidas, e de muitas tribos que emigraram para a Anatólia. Quando Alexandre, O Grande conquistou Gordium a oeste, regressou por Ancara antes de prosseguir a sua marcha de conquista. Durante o período bizantino, o líder árabe Haroun Reshid, e nos últimos tempos do Império Otomano, o vice-rei rebelde do Egipto Mehmet Ali Paşa, fizeram esforços infrutíferos para capturar a cidade e o seu castelo. Quando o sultão turco Beyazit I perdeu a Batalha de Ancara em 1402, foi feito prisioneiro no castelo de Ancara por Tamerlão (Timur-i-Lenk) durante muitas semanas.
Existem opiniões divergentes sobre quando é que as muralhas do castelo foram originalmente construídas e a que período pertencem os vestígios das muralhas visíveis actualmente, mas a sua tipologia parece ser típica das fortificações bizantinas. Foram descobertos muitos vestígios do período pré-romano, principalmente dentro e em redor do castelo, embora as muralhas não sejam anteriores ao período romano.
Sob o domínio romano, Ancara cresceu para fora das suas muralhas, descendo o morro em direcção à planície, adoptando a tipologia de uma cidade aberta semelhante às antigas cidades-estado gregas. De imediato foram construídas mais muralhas para protecção contra Persas e Árabes. No entanto, só os nomes das portas da cidade, denominadas de acordo com as principais cidades para as quais cada estrada conduzia, nos lembram da existência dessas muralhas. Também nada resta dos edifícios do interior da cidadela, a não ser as inscrições das pedras do Templo de Zeus, o Templo de Augusto e o teatro. O ginásio, o hipódromo, a agora e outros edifícios da cidadela desapareceram. A igreja de São Clemente, mais antiga que Santa Sofia em Istambul, está completamente em ruínas. Os elementos das muralhas interiores que ainda permanecem in situ, sobreviveram aos invasores e a três grandes incêndios.
A área dentro das muralhas do castelo foi densamente povoada com casas durante o período otomano, particularmente do século XVI em diante, e hoje essa área de casas de madeira antigas e de ruas estreitas é uma área protegida.
Depois de Ancara ter sido proclamada capital da Turquia em 1923, o coração da cidade saiu deste local, e a cidade antiga dentro e em redor do castelo foi negligenciada e abandonada. Agora, esta área está a tornar-se um centro de vida social e cultural outra vez, com as casas antigas restauradas e as ruas limpas e arranjadas. O interesse histórico desta área, é engrandecido ainda mais pela presença do Museu das Civilizações da Anatólia, que atrai muitos turistas e também população local.
Quando o antigo território da Galácia foi incorporado no Império Romano em 25 a. C., Ancara tornou-se uma fortaleza romana de grande importância estratégica. Continuou a ser uma proeminente guarnição militar sob o domínio bizantino do Império Romano do Oriente. Localizada no percurso da Estrada Imperial, Ancara foi também de uma importância comercial primordial. Esteve na rota das invasões persas, árabes e sassânidas, e de muitas tribos que emigraram para a Anatólia. Quando Alexandre, O Grande conquistou Gordium a oeste, regressou por Ancara antes de prosseguir a sua marcha de conquista. Durante o período bizantino, o líder árabe Haroun Reshid, e nos últimos tempos do Império Otomano, o vice-rei rebelde do Egipto Mehmet Ali Paşa, fizeram esforços infrutíferos para capturar a cidade e o seu castelo. Quando o sultão turco Beyazit I perdeu a Batalha de Ancara em 1402, foi feito prisioneiro no castelo de Ancara por Tamerlão (Timur-i-Lenk) durante muitas semanas.
Existem opiniões divergentes sobre quando é que as muralhas do castelo foram originalmente construídas e a que período pertencem os vestígios das muralhas visíveis actualmente, mas a sua tipologia parece ser típica das fortificações bizantinas. Foram descobertos muitos vestígios do período pré-romano, principalmente dentro e em redor do castelo, embora as muralhas não sejam anteriores ao período romano.
Sob o domínio romano, Ancara cresceu para fora das suas muralhas, descendo o morro em direcção à planície, adoptando a tipologia de uma cidade aberta semelhante às antigas cidades-estado gregas. De imediato foram construídas mais muralhas para protecção contra Persas e Árabes. No entanto, só os nomes das portas da cidade, denominadas de acordo com as principais cidades para as quais cada estrada conduzia, nos lembram da existência dessas muralhas. Também nada resta dos edifícios do interior da cidadela, a não ser as inscrições das pedras do Templo de Zeus, o Templo de Augusto e o teatro. O ginásio, o hipódromo, a agora e outros edifícios da cidadela desapareceram. A igreja de São Clemente, mais antiga que Santa Sofia em Istambul, está completamente em ruínas. Os elementos das muralhas interiores que ainda permanecem in situ, sobreviveram aos invasores e a três grandes incêndios.
A área dentro das muralhas do castelo foi densamente povoada com casas durante o período otomano, particularmente do século XVI em diante, e hoje essa área de casas de madeira antigas e de ruas estreitas é uma área protegida.
Depois de Ancara ter sido proclamada capital da Turquia em 1923, o coração da cidade saiu deste local, e a cidade antiga dentro e em redor do castelo foi negligenciada e abandonada. Agora, esta área está a tornar-se um centro de vida social e cultural outra vez, com as casas antigas restauradas e as ruas limpas e arranjadas. O interesse histórico desta área, é engrandecido ainda mais pela presença do Museu das Civilizações da Anatólia, que atrai muitos turistas e também população local.