Juliopolis foi uma cidade localizada na fronteira entre a Galácia e a Bitínia, e os seus vestígios localizam-se na província de Ancara, na vila de Çayırhan, a cerca de 40 quilómetros a este da vila de Nallıhan.
Inicialmente foi uma aldeia frígia denominada Gordioukome (a aldeia de Górdio), nome que advém do rei da Frígia. Pensa-se que no período helenístico seria uma pequena vila. Estrabão menciona um chefe de bandidos e saqueadores de guerra chamado Kleon, que terá aumentado os seus limites no século I a.C., uma vez que detinha também terras na Mísia e em Ponto. Kleon tinha boas relações com Marco António durante o segundo triunvirato (43-33 a.C.), mas talvez adivinhando o resultado da Batalha de Áccio (Actium), fez uma aliança com Octávio. Para coroar essa cooperação, mudou o nome para Juliopolis, que terá sido elevada a cidade nessa altura. Juliopolis tornou-se então uma importante cidade da Bitínia.
Kleon era o sumo sacerdote do culto ao deus mísio Zeus Abrettenos, e antes da sua morte Augusto concedeu-lhe o título de sumo sacerdote do culto a Pontus Komana.
Plínio o Velho menciona Juliopolis como uma cidade da Bitínia e chama-lhe Gordiokome. Plínio, o Novo, que foi administrador imperial na Bitínia durante o reinado de Trajano, descreve a cidade ao imperador como "uma cidade de fronteira com muitos peregrinos e muito movimento".
Juliopolis tornou-se muito importante pela sua localização no principal caminho de peregrinação que ia de Constantinopla (Istambul) para Nicaea (Iznik) e Ancyra (Ancara), e que terminava na Judeia na fase inicial do Império Bizantino. Tornou-se um pólo comercial importante entre os séculos IV e IX. Existem nomes e assinaturas de bispos da cidade nos registos dos concílios e sínodos bizantinos.
No século IX o seu nome é alterado para Basilium-Basileion em alusão ao imperador Basílio I, existindo referências a esse nome até ao século XI. A cidade terá perdido importância após essa altura, uma vez que deixam de existir referências nos escritos da época.
Pensa-se que Juliopolis foi submersa pela barragem Sarıyar, construída em 1950. A necrópole norte da cidade, foi escavada por uma equipa do Museu das Civilizações da Anatólia em 2009 e 2010. Foram escavadas 209 sepulturas com seis morfologias distintas, e que forneceram muitos materiais, nomeadamente dois caixões de madeira totalmente conservados, encontrados dentro de duas sepulturas escavadas na rocha e num sarcófago. O material dos caixões é madeira de zimbro, e terá sido a presença de sulfato de sódio no solo que permitiu a sua conservação.
Inicialmente foi uma aldeia frígia denominada Gordioukome (a aldeia de Górdio), nome que advém do rei da Frígia. Pensa-se que no período helenístico seria uma pequena vila. Estrabão menciona um chefe de bandidos e saqueadores de guerra chamado Kleon, que terá aumentado os seus limites no século I a.C., uma vez que detinha também terras na Mísia e em Ponto. Kleon tinha boas relações com Marco António durante o segundo triunvirato (43-33 a.C.), mas talvez adivinhando o resultado da Batalha de Áccio (Actium), fez uma aliança com Octávio. Para coroar essa cooperação, mudou o nome para Juliopolis, que terá sido elevada a cidade nessa altura. Juliopolis tornou-se então uma importante cidade da Bitínia.
Kleon era o sumo sacerdote do culto ao deus mísio Zeus Abrettenos, e antes da sua morte Augusto concedeu-lhe o título de sumo sacerdote do culto a Pontus Komana.
Plínio o Velho menciona Juliopolis como uma cidade da Bitínia e chama-lhe Gordiokome. Plínio, o Novo, que foi administrador imperial na Bitínia durante o reinado de Trajano, descreve a cidade ao imperador como "uma cidade de fronteira com muitos peregrinos e muito movimento".
Juliopolis tornou-se muito importante pela sua localização no principal caminho de peregrinação que ia de Constantinopla (Istambul) para Nicaea (Iznik) e Ancyra (Ancara), e que terminava na Judeia na fase inicial do Império Bizantino. Tornou-se um pólo comercial importante entre os séculos IV e IX. Existem nomes e assinaturas de bispos da cidade nos registos dos concílios e sínodos bizantinos.
No século IX o seu nome é alterado para Basilium-Basileion em alusão ao imperador Basílio I, existindo referências a esse nome até ao século XI. A cidade terá perdido importância após essa altura, uma vez que deixam de existir referências nos escritos da época.
Pensa-se que Juliopolis foi submersa pela barragem Sarıyar, construída em 1950. A necrópole norte da cidade, foi escavada por uma equipa do Museu das Civilizações da Anatólia em 2009 e 2010. Foram escavadas 209 sepulturas com seis morfologias distintas, e que forneceram muitos materiais, nomeadamente dois caixões de madeira totalmente conservados, encontrados dentro de duas sepulturas escavadas na rocha e num sarcófago. O material dos caixões é madeira de zimbro, e terá sido a presença de sulfato de sódio no solo que permitiu a sua conservação.
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