22.6.07

Os Etruscos vieram da Turquia

Uma pesquisa genética, divulgou que o povo, cujos descendentes vivem na parte central de Itália, teve origem no território que hoje corresponde à Turquia.
A Conferência Europeia de Genética Humana analisou amostras de DNA de homens com apelidos típicos da região e cujas famílias vivessem no mesmo local há pelo menos três gerações. Três áreas da Toscana foram analisadas: o vale de Casentino e as cidades de Volterra e Murlo. As amostras de DNA recolhidas são muito mais similares às de populações da Turquia do que às dos habitantes de outras partes de Itália.
Os Etruscos, cujos descendentes vivem actualmente no centro de Itália, constituem um dos maiores enigmas da antiguidade. A sua língua, que nunca foi devidamente decifrada, é diferente de todas as outras da Itália Clássica. Há séculos que a origem deste povo tem sido investigada e debatida por estudiosos.
Uma investigação genética, tornada pública no passado fim-de-semana, parece pôr fim ao enigma, mostrando que os Etruscos vieram da área que é agora ocupada pela Turquia, e que os parentes mais próximos de muitos dos actuais Toscanos e Úmbrios podem ser encontrados, não em Itália, mas em Izmir.

Mais informação aqui.

(Fonte: The Guardian)

18.6.07

Foram resolvidos os 120 códigos de Santa Sofia

Graças a um estudo realizado maioritariamente por investigadores da Universidade de Roma, foi decifrado o mistério das várias marcas inscritas nos elementos de construção da outrora igreja, e agora museu, de Santa Sofia, em Istambul.

Durante os últimos oito anos de investigação, a equipa catalogou e decifrou as assinaturas de 120 construtores responsáveis pela edificação de Santa Sofia, descobertas nos silhares, pavimento e pilares do edifício.
A equipa seguiu a pista das assinaturas com um método semelhante ao utilizado na popular obra "O Código Da Vinci", e comparou-as com outras marcas semelhantes existentes em construções do mesmo período.
Este tipo de marcas foi encontrado, nomeadamente, numa igreja mais pequena também chamada Santa Sofia, localizada nas imediações da outra e considerada sua precursora.
O estudo foi autorizado pelo Ministério turco da Cultura e foi financiado pelo Ministério italiano dos Negócios Estrangeiros e pelo Centro italiano de investigação.

As assinaturas dos mestres consistem nas abreviaturas dos seus nomes e nos símbolos do grupo ao qual pertenciam. Cada nome e símbolo representa um mestre diferente, especialista num determinado aspecto da construção.
Todas as assinaturas, compostas por códigos da Grécia Antiga, foram catalogadas e os resultados científicos da investigação foram publicados.