4.4.13

Arqueólogos descobrem "Portão de Plutão" em Hierápolis



Um grupo de arqueólogos italianos descobriu na Turquia as ruínas do "Portão de Plutão" ou Plutonium, que, para os antigos povos greco-romanos, era uma espécie de passagem para o inferno. O sítio localiza-se em Hierápolis, que hoje é considerada Património Mundial da UNESCO, e fica próximo do famoso destino turístico de Pamukkale, na Anatólia. Plutão era considerado o deus dos mortos ou do submundo pela mitologia greco-romana. Segundo os arqueólogos, o portal para o inferno era, na verdade, uma caverna natural através da qual uma grande quantidade de gases letais escapava para a superfície, capazes de matar qualquer ser vivo que se aproximasse de mais da entrada. O local ficava próximo de um templo dedicado a Apolo, e a sua associação com a morte foi crescendo por causa dos peregrinos que visitavam o lugar. Os próprios pesquisadores foram testemunhas das propriedades letais da caverna durante as escavações, presenciando a morte instantânea de diversos pássaros que tentavam aproximar-se da entrada do local. Do portal para o inferno, os arqueólogos encontraram uma piscina e inúmeros degraus saindo da caverna, além de uma inscrição com uma dedicatória ao deus do submundo.
 
(Fonte: Discovery news)

2.4.13

Descoberta "Porta do Inferno" em Hierapolis

Arqueólogos desenterraram os restos de uma antiga caverna mitológica, descrita como sendo a "Porta do inferno". O lendário portão para o submundo, descoberto na Turquia, é referido na mitologia como a "Porta de Plutão".

A caverna foi celebrada na antiga mitologia greco-romana e nas tradições como a porta de entrada para o "submundo".
A equipa de arqueólogos descobriu o portão na cidade antiga frígia de Hierapolis, referido como a porta de entrada para o inferno por Cícero e pelo geógrafo grego Estrabão.
Como o filósofo grego explicou nos seus escritos, a entrada da caverna "vomita" vapores nocivos que matam qualquer coisa no seu caminho.
"Qualquer animal que ali entra encontra a morte instantânea", escreveu. "Eu lancei para lá pardais e eles imediatamente caíram". "Este espaço está tão cheio de vapor nebuloso e denso que dificilmente se pode ver o chão", acrescentou.
Francesco D'Andria, professor de arqueologia na Universidade de Salento clássico, que levou a equipa a descobrir a caverna, explicou que o grupo fez a importante descoberta ao reconstruir o percurso de uma fonte termal.
Após a escavação do local, os arqueólogos também encontraram meias-colunas iónicas com inscrições dedicadas às divindades do submundo de Plutão e Kore.
Sacerdotes, que estariam alucinados sob a acção do fumo, terão sacrificado touros a Plutão, levando os animais para dentro da caverna tóxica, para depois arrastá-los para fora mortos, explicou o arqueólogo.
"Pudémos ver as propriedades letais da caverna durante a escavação", disse D'Andria. "Várias aves morreram quando tentavam chegar perto da abertura do braço, mortas instantaneamente pelas emanações de dióxido de carbono", disse.
Acredita-se que a caverna existiu até ser destruída pelos cristãos, no século VI, ajudados por terramotos.
"Esta é uma descoberta excepcional, pois confirma e esclarece as informação que temos das fontes literárias antigas e históricas", disse Alister Filippini, um investigador da história romana.
 
(Fonte: Diário Digital)